Aqui jaz uma terra fértil cheia de minhocas e caramujos a espera de novas sementes: e eis os frutos crus. Quem os colherá? O jardineiro? Talvez! Mas dizem que Ele só colhe o que está maduro. O fruto que está quase caindo do galho. E ela ainda está verde. Verde e crua!
Ela quer o inacabado... o que está para acontecer...o futuro... o amanhã...o depois e o depois do amanhã. A fruta caída do pé!
O que escrevo não é um grito e sim um sussurro... Um sussurro de ave de rapina. Faltam-me palavras e como sempre o silêncio me consome. Logo eu que grito: - ALELUIAS! O sol bate em minha janela e eu vivo!
E os frutos? Não sei. Agora estão caídos no chão esperando o jardineiro que fingirá não ver alguns deles, para que germine a semente nascida sem se plantar. Amém! O milagre da vida!
E o Bagaço? Esse como sempre fica na beira do caminho, onde os pés nus pisam; os espinhos sufocam e o pássaro come. Come como se fosse seu único alimento.
Mas onde estão as palavras? Como sempre não sei! Então, nos comunicamos com os dedos e como surdos e mudos contemplamos a orquestra de violoncelo.
Cadê o silêncio? Ele pulsa entre os raios de sol que nos separa, entre a terra arada; entre a videira, entre o cálice de vinho, entre o átrio; entre, entre, entre, entre, entre...
Ela quer o inacabado... o que está para acontecer...o futuro... o amanhã...o depois e o depois do amanhã. A fruta caída do pé!
O que escrevo não é um grito e sim um sussurro... Um sussurro de ave de rapina. Faltam-me palavras e como sempre o silêncio me consome. Logo eu que grito: - ALELUIAS! O sol bate em minha janela e eu vivo!
E os frutos? Não sei. Agora estão caídos no chão esperando o jardineiro que fingirá não ver alguns deles, para que germine a semente nascida sem se plantar. Amém! O milagre da vida!
E o Bagaço? Esse como sempre fica na beira do caminho, onde os pés nus pisam; os espinhos sufocam e o pássaro come. Come como se fosse seu único alimento.
Mas onde estão as palavras? Como sempre não sei! Então, nos comunicamos com os dedos e como surdos e mudos contemplamos a orquestra de violoncelo.
Cadê o silêncio? Ele pulsa entre os raios de sol que nos separa, entre a terra arada; entre a videira, entre o cálice de vinho, entre o átrio; entre, entre, entre, entre, entre...
Lilian Flôres
Que nessa terra fértil tú possas colher lindos futos, e que eu seja como as minhocas e os caramujos sempre á espera de mais um lindo poema para que eu possa digerir e enriquecer o meu coração com as tuas sábias palavras.
ResponderExcluirLinda mesma essa poesia.
Parabéns minha querida " Amiga "
Com carinho,
Ana
Amém.
ResponderExcluirBeijos poéticos