Eu vejo o ar que se respira todo coberto de poeira.
Vejo a luz que brilha ao longe nesse inverno que não termina.
Vejo gotas de chuva que refrescam meus sonhos guardados em lugar secreto.
Vejo um amanhã que se inicia.
Vejo teus olhos que me vêm todos os dias, noites e madrugadas.
Vejo Tu que não dormes nunca.
Vejo a insônia que te consome a noite inteira.
Vejo o que não silencia:
O grito, o sussurro e a euforia.
Lilian Flôres
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
PECADO CAPITAL
Você é meu pecado mais que capital. Antes meu cardápio era doce sonho. Agora, amargo pecado, tão rubro quanto o sangue do cordeiro.
Lilian Flôres
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terça-feira, 18 de agosto de 2009
CONCRETO
Queria dizer sim, mas sim é talvez e talvez é o aborto e o aborto é a precoce resposta e a precoce resposta é não. Um não que deseja ser sim. Mas o sim é concreto demais, que de tão perto, dentro vive sempre!
Lilian Flôres
Lilian Flôres
AMOR
Amor, Amor, Amor, Amor???? Amar o que não se vê? O abstrato? O invisível que se faz visível? Amor que começa e não se finda, perpetua-se. Como o doce cheiro das águas do mar. Amor que continua, continua, continua, até... até não sei quando. Talvez até onde inicia o não e termina o sim. Assim como a chuva molha o mar.
Amor que mora longe e perto vive. O concreto sentimento que se abstrai pela ausência de não ter. Se auto-possui do nada, na esperança de ser possuído pelo tudo. Se flagela pela dor de perder o que nunca se teve.
Amor que grita silêncio para sufocar a saudade. Amor cozido pelo frio da madrugada que choca o ovo recém nascido. Ovo que descasca vida!
Lilian Flôres
Amor que mora longe e perto vive. O concreto sentimento que se abstrai pela ausência de não ter. Se auto-possui do nada, na esperança de ser possuído pelo tudo. Se flagela pela dor de perder o que nunca se teve.
Amor que grita silêncio para sufocar a saudade. Amor cozido pelo frio da madrugada que choca o ovo recém nascido. Ovo que descasca vida!
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009
CENA
Queria tanto ser ouvida. Queria tanto enxugar meus prantos. Queria tanto dizer adeus. Queria tanto apagar a indiferença. Queria tanto invadir o palco e roubar a cena. Eu queria...mas não posso. Este monólogo é da protagonista.
Lilian Flôres
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CANTANDO AMOR
Hoje estou feita em relâmpagos. Ora acordo. Ora adoeço. Queria rasgar meu peito, gritar socorro e pedir esmola. Mas nada adiantaria. Imploro silêncio aos pássaros e desmarco as páginas dos livros não lidos. De repente estou cantando amor e nada mais dorme, nem o silêncio.
Lilian Flôres
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sábado, 1 de agosto de 2009
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