sábado, 30 de setembro de 2017

"ERÓTICA É A ALMA


"Todos vamos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar. Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma neglicenciada anos a fio."
Autor desconhecido



sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Eu, resumida em mim!

Frágil sim, mas não burra!
Sensível sim, mas não idiota!
Sofro sim, sem vergonha e com um sorriso nos lábios, sempre que for possível!
Caio, mas Deus levanta-me sempre!
Amo intensamente, mas quando desisto, insisto!!!

O que há de superficial em mim?
A maquiagem quando uso!!!!
O que há de mentiroso no que escrevo?
Os erros propositais!!!
O que há de hipocrisia?
O sorriso cordial, quando na verdade eu queria mesmo era dizer tudo o q penso, sobre tudo o q ouço, vejo e imagino!!
O que há de arrogância?
Meu petulante jeito de escrever, que não tem o prazer de agradar ninguém e muito menos, prejudicar alguém!!!!
O que há de austeridade?
Meu ingênuo jeito de ser e de acreditar nas pessoas, quase sempre sacrificando meu tempo, meus bens, minha sabedoria, meus dons...para querer ajudar, por simplesmente querer ajudar.
O que há de infantilidade?
Meus escritos "insanos", meu jeito moleca, meu pensar e logo dizer ou logo escrever... Penso, logo escrevo!
O que há de burrice?
Tudo que tiver ligado a números, cálculos, fórmulas, símbolos, tecnologias, elétrica,  mecânica, hidráulica, entre tantas outras coisas que não sei...
O que há de pior?
O meu falar demasiado em vários ritmos e em mínimos detalhes trôpegos.
O que há de melhor?
Clarice, meu silêncio, minha mudez momentânea, minha fé inabalável, meus segredos...

Lilian Flores

Laura Klueger e Alice Klueger lembram desse óculos? #ArtesDeAliceELaura 😂😂😂 Saudades de vcs!!!❤️❤️❤️

#Eu #EssenciaDeDeus #TempoDeDeus #ClariceComOculosDaLaura
www.contoscontidos.blogspot.com.br


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

SILÊNCIO

O mesmo silêncio que me irrita, é o mesmo que me atrai. Há poesia na mudez das palavras não ditas.

 Eu!


terça-feira, 26 de setembro de 2017

Valores

(O seu valor excede ao de rubis. Pv. 31:10)

Desistir é também dar valor, e dar valor, é valorizar...
É valorizar os sentimentos nobres, que não podem ser desperdiçados com indecisões alheias.
É valorizar os bons pensamentos, que não podem  ser inundados por ira congênita.
É valorizar o olhar, que precisa querer ver outros horizontes além'ar.
É valorizar o sorriso, que deseja sorrir por outros motivos bobos.
É valorizar os lábios, que degustarão outros sabores exóticos.
É valorizar o olfato, que sentirá outros odores amanteigados.
É valorizar os cabelos, que devem luzir por outras veredas verdejantes.
É valorizar os pés, que necessitam caminhar em outras direções solares.
É valorizar as mãos, que anseiam por afagos em favos de mel açucarados.
É valorizar as pernas, que cruzarão em outros bancos adormecidos.
É valorizar os joelhos, que se dobrarão por outros temores destemidos.
Amém!

Lilian Flores


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

PONTO FRACO


Perguntaram-me qual seria o meu ponto fraco? E sem dúvidas respondi: minha filha! Ela é o meu ponto fraco que me torna cada vez mais forte. É só mais um dos antagonismos que a vida nos prepara.
Só quem é mãe de verdade, sabe que o mundo pára pra nós, quando eles estão doentes ou se machucam.
Que simplesmente sorrimos atoa, quando nos abraçam e nos beijam sem licença.
Que temos taquicardia, quando o vemos dar os primeiros passos e falar mamãe, enrolando a língua de Camões por inabilidade.
Que o peito dói, como se tivesse uma faca cravada nele, pela saudade que sentimos, quando dormem longe dos nossos olhos de águias!
Que nossas pernas ficam bambas, a ponto de desmaio, quando gritam manhêêeeeee desesperadamente, misturado com um choro de dor. Ui!
Mas que gargalhamos demais, ao ouvirmos seus elogios desmedidos, fazendo-nos penteados mirabolantes em nossas madeixas... Estamos ou ficamos horríveis, mas eles tem a capacidade de nos verem com outros olhos!
Sim, quando elogiam, agradam, fazem bem aos nossos filhos, certamente, é música para os nossos ouvidos e mel para os nossos lábios! Por eles damos a vida, brigamos, vamos à lua pedir ajuda, corremos milhas para encontrá-los... Entre outros disparates, que somos capazes de fazer. Clarice é o meu ponto fraco, que a cada dia me fortalece!
Lilian Flores
#Maternal #MaeDemenina #AmoMaisQueCholate #AmoAteAluaIdaEvolta #AmorSemMedida


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

TAQUICARDIA



Ela podia sentir seus batimentos cardíacos. Não, ela não era médica, nem enfermeira; era apenas uma moça sensível, que sentara ao lado daquele quase estranho, em uma manhã ensolarada. O pior é que ele não percebera que ela o sentira. Ele achava que era privilégio apenas seu, o ato de sentir. Por alguns instantes ficara imóvel, como uma coruja na madrugada.

Eles não se falaram, apenas sentiam-se mutuamente e em pleno silêncio interior. Ele não sabia lidar com a mudez das palavras e as vezes falava algo, para quebrar o constrangimento de apenas sentir. Ela, por sua vez, preferia fingir que nada estava acontecendo. Mas estava e era impossível negar o turbilhão de silêncios e sentimentos. Ele, impaciente, mexia os braços, mexia as pernas, mexia a retina... Sua vontade era sair o quanto antes do lado daquela que lhe causava tantas inquietudes. Mas ir pra onde? Não lhe era permitido fugir. Então sofria imóvel, quase mudo! Quase, quase...

Ela, de coração também acelerado, camuflava seus instintos, ora mexendo em papéis, ora no celular, ora boquiaberta, ora, ora... Sempre fingindo importância. Emudecida com a proximidade que nunca tiveram, por tantas horas juntos. Ali mesma, naquele banco começou a compor textos mentais. E sua mente vibrava no mesmo ritmo do seu coração, que se apressara em escrever, viver e amar.




Lilian Flores

www.contoscontidos.blogspot.com.br

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Livre como criança

Hoje, refletindo sobre a existência, sobre a vida, sobre a brevidade das coisas, sobre a morte do Leozinho (filho da Gisele Fabiane Zimmermann e do Evandro), sobre tempo e tudo que gira em torno de tudo isso e tenho certeza, que a vida está muito além do que vivemos aqui e agora.
E que todos os dias, os maus e os bons dias são verdadeiros convites a retornarmos à nossa infância. Porque é nessa fase que vivemos despreocupados e também desapegados a tudo e a todos. É quando criança que acreditamos de olhos fechados em nossos pais e em todas as autoridades. É sendo criança que somos sinceros, puros, verdadeiros, leais a nós mesmos e a qualquer pergunta que nos façam. Gostou do bolo? "Não, tá ruim! Tem gosto de chocolate estragado!" Responde minha filha, quando o bolo tem cobertura de chocolate amargo. E eu penso: criança não sabe o que é bom! Sim, elas sabem, só não sabem mentir para agradar. Se mentem ou tentam mentir, o objetivo é para não apanhar ou não ficarem de castigo.
A infância nos proporciona a liberdade que passamos a vida procurando. A liberdade de pensar em tudo ao mesmo tempo, de imaginar mundos fantásticos, de inventar heróis, de criar vilões, de falar as verdades, de amar sem barreiras, de perdoar instantâneamente, de rir por tudo, de chorar por nada, de brincar até o corpo cansar, de sermos a essência mais humana e divina da criação! Sem meios termos, sem meias palavras, sem demora, sem pressa, sem motivos, sem pena, sem dó, sem piedade, sem hipocrisia, sem pestanejar, sem planejar, sem raiva, sem rancor, sem frieza, sem personificação, sem palavras...
Ah, vamos combinar que elas não precisam nos dizer nada... um abraço, um beijo na testa, no rosto, um carinho no cabelo, ou um simples desenho cego, cega nossos olhares perplexos de amor incondicional.
É preciso a cada dia voltarmos a sermos crianças, urgentemente! E a cada dia expressarmos aos que estão ao nosso redor, o melhor que existe em nós: a liberdade de existir despreocupadamente!
E chego a doce conclusão: Como é bom viver cercada de crianças e só peço a Deus, que me dê sabedoria materna, para que a infância da Clarice seja tão longa como foi a minha. E que ao chegar a vida adulta, ela também chegue a essa conclusão por si própria: é urgente, urgentíssimo, sermos eternas crianças! Amém!

Lilian Flores

#Luto #VontadeSoberanaDeDeus #VivaAcriancaQueViveEmNos #AcordaCrianca #ApaixonadaPorCriancas

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"Vinde a mim as crianças porque delas é o reino dos céus" E todo aquele que não for como uma criança, não entrará no meu reino" (Mt 18:4)