sábado, 30 de maio de 2015

MULHER(ES) DE (IN)FLUÊNCIA DA MINHA VIDA


O que é ser uma Mulher de Influência? Para algumas, ter um cargo; para outras, ter um emprego. Para umas, ter uma posição; para outras, estar em posição. Para umas, ter fluência verbal, social, intelectual, espiritual e outros "al's"; para outras, fazer fluir o fluxo de pensamento, de sentimento, de amor, de paixão, de alegria, de sintonia, de euforia... 
Após pensar na palavra "Influência", impossível não pensar em mulheres. Mulheres que influenciaram e que ainda influenciam minha vida. Mulheres que foram e que são um marco histórico na minha caminhada, como minha MÃE; que me influenciou no mundo da leitura, da imaginação, da poesia, das quadrinhas rimadas, da música, do encantamento, do mistério... Além da leitura, ainda me influenciou no mundo da Contação de Histórias, dando-me de presente no dia das crianças, aniversário e sem ser data comemorativa, LIVROS! O presente era pra mim e para minhas irmãs, mas ela é que tinha o imenso prazer de sentar à beirada de nossas camas, pra nos contar "Uma história por Dia"; afim de que nós fossemos criança, o máximo de tempo possível e que, a CRIANÇA que habita dentro dela, também não crescesse nunca.
A outra grande mulher de influência em minha vida, foi a minha tia, Zilda Flores Dos Santos Santos​. Ela me desvendou, me indicou, me conduziu, me contagiou e me ensinou, a fazer parte do mundo da Educação e a entender os meandros da política e da politicagem presente no dia a dia da escola; a diferença entre docência e decência; a diferença entre ensinar e amar e amar ensinar! Mas além dela, existiu também, uma outra grande mulher, que foi a mãe da minha tia e do meu pai, minha VÓ, Olga. Ela não está mais aqui em carne e osso, tornou ao pó, onde um dia, todos nós retornaremos. Mas, suas narrativas e o som de sua voz germânica, ainda ecoa em meus ouvidos. Ela me contava os testemunhos de luta e vitória; de dor e refrigério, de amor e desamor; de injustiças e justiças; do nazismo e das guerras; de salvação e misericórdia... ela me apresentou em capítulos e versículos, em suaves prestações, como num caleidoscópio: um fragmento de um Homem, de um Deus, de um Espírito, Aquele que mal sabia eu, seria o mais importante Homem da minha vida: JESUS CRISTO!
Além dessas mulheres, que são o ponto de partida de uma viagem sem data prevista para o retorno; pois, através delas possuo tal carga genética, algumas feições, algumas manias, que carrego em minhas veias e poros. Também as suas histórias inscritas na minha história e tatuadas em meu caráter, em meus sonhos, em meus planos, formando assim a minha essência humana. Além dessas matriarcas, existem outras que surgem no meio do caminho, como A PEDRA, representada no poema de Drummond. Ora elas podem ser obstáculos, ora podem ser a solução; como foi a minha diretora, nessas últimas semanas! A pedra é muito útil, estando ou no meio, ou à beira do caminho.
Ela pode ser uma necessária arma, para nos ajudar a afugentar animais ferozes e peçonhentos em estradas quase desertas; ou podem fazer parte de uma coleção, como Virginia Woolf e Amélien Polain, que as catavam, guardando-as em seus bolsos, pela simples necessidade de colecionar. Mas uma pedra pode ser também um obstáculo, impedindo a passagem, o tráfego, as ideias, o mar, as ondas, o vento... A escolha não é nem da pedra, por ser assim, e nem daquele que deseja tirá-la do meio ou da beira do caminho. A escolha pertence a sua própria escolha. E nesse jogo de escolhas há de se APRENDER: a esperar, a recuar, a persistir, a mudar, a sonhar, a transformar, a esquecer, a lembrar... que Mulheres de Influência, nos cercam por todos os lados e estão presentes em todos os espaços inimagináveis. E elas existem, para que possamos existir também. Porque uma Mulher de Influência, nunca está sozinha. Ela sempre está cercada de outras mulheres de influência.
Estar à beira do caminho, é permitir o fluxo. É estar sempre pronto. É se conhecer o suficiente para entender a sua função e a beleza que uma pedra tem quando se está na palma de uma mão ou à espera de mãos salvadoras, que as tire dali. E não tem como não falar de salvadora, sem citar o nome de minha irmã, Kati, (Oscar Manuel Dos Santos Junior​)que sempre está ao lado de todos a sua volta, e pronta para fazer tudo, literalmente, salvando-nos de nós mesmos!
No meio do caminho, também encontramos as pedras que estão à nossa frente, iluminando a caminhada, apontando o caminho, nos pegando pelas mãos, nos ajudando a jogar as migalhas, para não perdermos o caminho de volta para casa; como faz tão bem a pastora Pra Fofa Macimo​, a Mônica, a vizinha-irmã-amiga, Silvia Schemmel​. Outras pedras, estão a nossa volta: ora a frente, iluminando e guiando-nos; ora atrás, cercando-nos; ora ao lado, ajudando-nos a carregar às dúvidas e o peso de nossas almas; como, as minhas amigas de fé, de oração e confidências: D. Vera, Aline( Cacio Packer​), Gisele Costa Porto​, Heloísa Urbina​, Eleodora AaRashbaun​, Roberta Buriti​ Gilvana Menslin​, Cléo Schmitt​,  Marina Bruschi​, Katia Lima​...
Como já disse, as Mulheres de Influência, cercam o cerco de nossas vidas. No dia a dia da escola, existem aquelas que nos ensinam o caminho das pedras: na abordagem das leis, nas teorias de aprendizagem, na didática de ensino, na paciência, na tolerância, na perspicácia, na humildade, na bravura, na mansidão, na leveza, na paz, na alegria, na ironia, no amor que transmitem em tudo que fazem, como: a Elisa Bete​, a Denise Maria Borba​, a Karine Wolff​, a Grasiela Aparecida Cabral Silva​; a Lizane Gonçalves​, a Julia Luiza Severo​, a Márcia Mira, Dani, a Madô Maurer​, a Rosana Edna Da Costa, ... e outras que vêm e que vão, mas que sempre deixam sua marca em nós, na escola e nos alunos, a Magali Severino, Tânia Alves, Euzi, Elaine Cristina da Silva, Yara De Oliveira Marcomini, Ivana Ramos, Katia, Alessandra, Maridilce, Sonia Rocha, Myrian Zilda Santos, Maria Júlia Flores Gianelli, Aline Luchini, Geane Pangéia, Nara Mello, Luzia Ane, Carmem Elizia Amorim, Elaine Cristine, Fernanda Fernandes Cidral, Adriane Schroeder Lins Leiroza, Madalena, Maitê, Isabel Cristina Goncalves​, Josiany Machado​ e outras pedras e pedrinhas que existem, mas impossível contá-las, são inúmeras.
Outras grandiosas pedras que aparecem à beira do caminho, quando menos imaginamos, são os livros e suas ESCRITORAS. Mulheres essas, que parecem nos conhecer há anos. Parecem que decifram nossas almas e nossos anseios, como aconteceu quando li os livros de Clarice Lispector; que morreu antes mesmo de eu ter nascido, mas que a cada dia, parece ser mais familiar. E através de suas obras, aprendi a entender a beleza das entrelinhas, dos silêncios, dos gritos, dos sussurros que um texto tem. Aprendi a aprender. Aprendi que na desordem, está a intrínseca beleza das palavras. Que a POESIA está por trás do entendimento... Em um de seus relatos, a escritora te entrega em mãos as pedras que as coleciona: “é preciso entregar-se como eu me entreguei, porque ESCREVER, é para você sentir, mas principalmente, para que eu sinta também um pouco do que você senti (...) e ao escrever, revelo-me a ti em capítulos(...) e assim vou existindo em plenitude ”.
E a outra grandiosa pedra, que conheci recentemente, mas que conseguiu decifrar um lado que estava intocado, foi a escritora Pam Farrel, com seu livro “Mulher de Influência”, que me inspirou a escrever essa CRÔNICA, assim como todas as mulheres citadas, as que a memória não permitiu lembrar, e as que esqueci por vontade própria! Através de seus escritos, aprendi a organizar o caos que há em minha alma inquieta. Aprendi regras; aprendi que tenho que ter disciplina; aprendi que reeducação é algo pra sempre, contínuo e cíclico; aprendi que uma hora tem apenas 60 minutos e que ser é tão importante como sentir; Aprendi, que estar APAIXONADA por um “projeto” ou por “alguém”, só constrói o ALICERCE da casa, mas não a edifica e por isso, tomar a INICIATIVA, é sempre a melhor escolha;  porque é ela que dispõem “os tijolos”, ou faz “aflorar os sentimentos”!!! E que mudar é sempre preciso, mesmo quando for inevitável! E que as PONTES que construímos, jamais podem ser destruídas, porque são elas que nos levam de volta pra casa.

Lilian Flores

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A SAGA CREPÚSCULO CONTINUA...

Finalmente, sexta-feira, alguém(extraterrestre) teve a coragem de me chamar pra "conversar" em seu gabinete. Primeiramente, veio elogiando-me sobre meus dotes profissionais, como: saber escrever muito bem, ser uma ótima professora, dar boas aulas etc... Depois veio com uma "NOTIFICAÇÃO" verbal para que eu assinasse, na qual não entendi o motivo, visto que, quem cometeu "um crime" rompendo com parcerias, destruindo com um "patrimônio" sem autorização daqueles que o fizeram, não fui eu, mas a própria extraterrestre. Estou chamando-a deste delicado apelido, porque sou proibida de citar seu cargo, pois tem uma portaria e bla bla bla... entenderam? Inclusive fiz as devidas alterações na crônica anterior e nos comentários também; para não sofrer sansões penais. Esse é o país justo em que vivemos... Aquele que denuncia os desmandes e as injustiças, é que são ameaçados! É o que me restou... mas eu não tenho medo!
Dentro do gabinete, ou melhor, do circo, percebi o quanto somos palhaços, no sentido lato da palavra mesmo. E como gosto de um teatro, aproveitei o ensejo e fiz minha performance. Como é que é? Assinar uma notificação? É mesmo que dizer: sim, eu concordo com toda essa palhaçada!!!! NUNCA! Em alto e bom som, não assinei, só me arrependi de não ter feito um picadinho da 2ª via e jogado pro alto, como se joga confete!!!
Ainda dentro da Arena, a pergunta que não quer calar? Por que a Praça foi destruída? Só não me venha com a desculpa de caramujos africanos e dengue, porque pra mim, essa desculpinha não rola! Desconfio que seja preconceito a etnia. (risos) Mas a insistência nesse pseudomotivo, foi o ponto final de um bate-boca sem precedentes. Seria tão mais honesto dizer a verdade, nada mais que a verdade! Seria tão digno assumir que errou, assim como eu também errei. Pois, apesar de ser uma professora e estar em sala 9 a 8 aulas por dia, numa jornada de 10 aulas/dia. Nesses meus 45 minutos "livre" (ou seja, o único momento que tenho para correção de provas e redações, planejar atividades, e elaborar avaliações para 7 turmas), eu devia "ficar em seu pé" implorando e lembrando de seus afazeres, como enviar ofícios! Mas o engraçado é que quando um subalterno "fica no pé" pedindo as coisas que faltam, e acreditem, não é pouca coisa que falta em uma escola, somos considerados chatos, negativos, pessimistas, incoerentes e acima de tudo, estamos querendo o lugar de alguém! Eita, dá para avisar a nave mãe, que eu já disse zilhões de vezes, que não sirvo para tal cargo! Que não estou para tirar o lugar de ninguém, estou para sonhar, somar, multiplicar, para melhorar minhas aulas e ajudar meus alunos a lerem melhor e escreverem melhor. Por favor, me deixem em paz!!!!
Mas acima de todas os argumentos para consertar a "cagada" que fizeram: disse-me que "iria convocar uma assembleia com a comunidade, para saber o que eles querem e como querem..." Quase tive uma síncope nesse momento. Destrói-se um patrimônio, para depois perguntar o que é melhor fazer? Não seria o inverso, produção?
Que Deus me e nos ajude a vivermos nesse mundo de inversões de valores e de ações desmedidas, onde o melhor é sempre fazer como "eu quero" e dane-se o que o outro pensa, porque dialética no espaço educativo, é para alguns, um diálogo emagrecedor! (Gargalhadas)

Lilian Flores

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ERA UMA VEZ...

ERA UMA VEZ...

CADÊ A NOSSA PRAÇA DE LEITURA? Não existe mais! Simples assim...
 Alguém (Extraterrestre), entra na escola às 16h, com um trator e um caminhão para retirar os pneus chumbados com cimento e os pneus com terra, flores, outros com orégano, manjericão, alfavaca, tomatinho cereja, etc. A mando de quem? Ninguém! (Outro Extraterreste)
 Então, desesperada, atônita, ao mesmo tempo trêmula, pasma, entre outros sentimentos impossíveis de serem descritos, apenas sentidos; fui à Extraterrestre-mor da Escola, perguntar o porquê de tal atrocidade? Resposta nº 1:

"Muitas denúncias por causa da dengue, muito incômodo", emendou! Oras, quando eles estavam sem cimento, concordo com a denúncia, mas no mesmo dia da denúncia, realizada na Rádio São Francisco, no Programa do Sared, a Secretária de Educação, esteve verificando in loco a situação e conversou pessoalmente comigo e com a Denise Borba, Coord. do Projeto Mais Educação, que a solução era apenas chumbar os pneus-mesas com terra e cimento. Rapidamente o problema foi resolvido, com envio de funcionário da Sec. de Obras e material para concretagem. Os demais pneus estavam com terra e flores, outros com terra e temperos, outros apenas com terra a espera das mudas que seriam cedidas pela Secretaria de Agricultura, mediante a CI de solicitação. Estávamos a espera!!!!! Haviam dois pneus sem cimento e sem terra, em uma praça com mais de 60 pneus!

Resposta nº 2:

"Será construída uma nova praça, toda cimentada com grade... muita correria dessa guriada"

Não sei qual das duas respostas é a pior! Talvez vocês possam me ajudar? Até imagino a praça pronta daqui uns 20 anos! E também imagino o estilo: "Carandiru" pra ver o sol nascer quadrado, mas num tom gótico, renascentista, ou quem sabe art noveau, ou à lá Romero Brito, o novo hit do momento! Até já anteciparam a cor da grade da grande jaula: "verde, tipo telinha, Lilian", disse uma professora! Agora, todos enjaulados como porcos em currais, como animais em cativeiros... Na certa tem tudo haver com a nossa proposta de Praça de Leitura, em que a identidade do bairro foi preservada; onde a maioria dos pais dos nossos alunos, trabalham como Caminhoneiros, além das muitas oficinas mecânicas e borracharias existentes na nossa querida Reta!!!!

Resposta nº3:

"A praça estava abandonada!" Com certeza estava mesmo, esse ano! Esse foi o único argumento plausível, mas também desorientado, pra não dizer irresponsável! Oras, para que as cores dos pneus ficassem "vivas", vibrantes, era preciso comprar mais latas de tintas. Para plantar alface, cebolinha, couve, etc.. como tínhamos no início, era preciso mais terra, adubo e novas mudas...parece que a C.I., ainda não chegou na Sec. de Agricultura ou não foi respondida até a presente data. As mesas estavam com cimento, prontas para o início da Oficina de Mosaico, coordenada pela Profª Rosana, no Mais Educação, mas também parece que a C.I. não chegou na Secretaria de Cultura ou não foi respondida. Pois, segundo a Rosana, não seria preciso comprar azulejos, devido ao acervo existente na Cultura. É verdade que faltavam bancos para as crianças sentarem, mas em pareceria com o Mais Educação, a coordenadora, sugeriu a compra de bancos prontos de cimento, adequados para mesas redondas. Porém, como o repasse do gov. Federal está atrasado desde o início do ano, para todo o Brasil, essa ideia ficou em stand bye!

Mas eu me pergunto: será que os "atores" da educação sabem realmente o que significa um PROJETO? Ou eles acham que projeto é algo copiado da internet, ou copiado de algum caderno de planejamento?(risos) Ou projeto é uma mercadoria comprada por alguém que não sabe escrever como infelizmente, muitos fazem para obter sua monografia, logo seu diploma e consequentemente "dar aula". Ou que projeto, é algo que tem início, meio e fim? Realmente, ele tem início e meio, mas FIM, nunca! Ah, tem gente que acha que projeto tem dono? Pode ter idealizador(a), mentor(a), coordenador(a) etc... A impressão que dá, pela atitude grotesca, é que foi vingancinha barata: o projeto é da "dona" Lilian Flores, então vamos acabar com o projeto "dela".

Realmente eu o escrevi por algumas madrugadas de inspiração, mas foi pensando em todos e para todos. Ambiente colorido, alegre perfumado para aulas de leitura em Língua Portuguesa, comigo no ginásio e também para as prof.ª regentes do primário; para aulas de xadrez nas disciplinas de Ed. Física e Matemática; para aulas de pintura, em Artes; para aulas sobre tipos de solos, em Geografia; para aulas de fotossíntese, insetos, invertebrados, plantas, em Ciências; para oficinas de Mosaico e artesanato, no programa Mais Educação; para aulas de Apoio pedagógico nos contraturnos, pois as professoras ficam a caça de uma sala vazia; entre outras necessidades oriundas no dia a dia de uma escola.

Enfim, nessa segunda-feira e hoje pela manhã, percebi o quanto somos impotentes. E que ter a tinta na caneta, faz muita diferença, porque eu só tenho a caneta, mas sem tinta. Percebi também, que os reais motivos sempre ficam nas entrelinhas dos discursos. Percebi que a mesquinhez, é um dos piores defeitos do "serumano". Percebi que as (in)competências têm nomes e endereços. Percebi que a inveja, corrói olhares, deixando as pessoas mais míopes, que o grau congênito de nascença. Percebi, que a preocupação com a Leitura, é imediatista e sazonal. Percebi que hierarquia, é apenas para os peixes pequenos, como eu! Percebi que educar, é para alguns, sinônimo de encurralar. Percebi que Educação, em alguns momentos, deveria ser escrita com I, que no latim significa, negação. Percebi que transdisciplinaridade, interdisciplinaridade, projetos e outras nomenclaturas, são apenas nomenclaturas, sem sentido algum, sem razão alguma de existir. Percebi, que as pessoas estão anestesiadas pelo comodismo; pelo pronto e acabado; pelo efêmero; pela invalidez do pensar e agir. Percebi que querer inovar, reciclar, reaproveitar, reutilizar, ressignificar, é um ato não de responsabilidade pessoal e social, mas de mediocridade, só para cumprir curriculum, para constar no Informativo, para aparecer nas mídias, para "causar".

Quando eu postei no Face(mídia gratuita), em nenhum momento foi com o objetivo de: "olha o que eu fiz!". Pelo contrário, foi postado apenas, para pedir mais parcerias e mostrar aos parceiros e apoiadores o que foi feito, e o que ainda faltava fazer. Tanto, que o radialista e amigo pessoal, Sared Bueri, gratuitamente postou em seu blog e em seu programa "Na Boca do Povo", as carências do Projeto e por sua conta, os elogios; não a mim, porque papel não tem valor algum, se o projeto não tomar forma concreta e real. Os elogios foram a todos que botaram a "mão na massa", cedendo aulas, cedendo alunos, comprando material, pintando os pneus, colocando terra, plantando, cuidando, regando, colhendo, doando mudas, flores, tintas, pincéis, buscando pneus nas borracharias, entregando ofícios nas empresas, emprestando o carro, cedendo aula atividade, etc...

Perdão alunos; perdão pais e comunidade; perdão professores; perdão apoiadores financeiros (VEGA do Sul com as mudas; TESC, com os Baús para os livros; perdão Sared, pela divulgação; perdão PRAIANA, STEIL, HEINZ FOESTER, Mat. SÃO CHICO, pelas latas de tintas; perdão A Ong. Internacional OMUNGA, pelos livros doados a nós e não a África, eles estão sendo MUITO usados em sala de aula; perdão a quem se achar de direito. Ainda bem que os baús e os livros estavam dentro da minha sala, já imaginaram...?

Resumo da ópera de hoje, alguns amigos me disseram assim: "É um incômodo a menos pra ti"; "pense pelo lado positivo, acabou antes de começar"; " eu já tô tão acostumada com isso, que pra mim não é novidade"; "hoje você tem inspiração para escrever uma nova crônica".

 Lilian Flores


segunda-feira, 11 de maio de 2015

SUPERMÃE

Esse vídeo explica que minha mãe é minha SUPERMÃE!!!! Clarice foi para seu colo, antes do meu. Conheceu seu cheiro, antes de sentir o sabor do leite materno. Participou da vigília de oração com meus amados irmãos, antes de nós duas orarmos juntas, agradecendo a dádiva da vida.
Ser mãe é deixar os filhos crescerem. É saber que eles não pertencem a nós, estão apenas emprestados por um tempo indeterminado. Ser mãe é um treinamento para ATRIBUIÇÕES FUTURAS. É um estágio que pode durar apenas 3 meses, 6 meses, 2 anos, 18, 30, 35 anos..., mas todas nós, fazemos o possível para que esse estágio nunca termine e que se prolongue no, "até que a morte nos separe!" Porém, mesmo a morte nos separando, não deixamos de ser mãe.
O estágio termina, para iniciar um outro. Que outro? Não posso lhe responder porque não sou Deus. Mas acredito que nada acontece em vão. Se procurarmos as respostas, encontraremos Aquele que nos dará a resposta certa. Às vezes é preciso enterrar uma semente para que nasça uma árvore com muitos frutos.
Eu não tenho essa pretensão de ser uma SUPERMÃE. Sendo uma boa mãe já ficarei satisfeita. A minha SUPERMÃE é uma serva do nosso Deus e da sua família também. Pois, cuida da minha filha, Clarice, por meio período, mas já cuidou dos outros dois netos também: João Vitor Flores Braga​ e  Heloisa. Mesmo assim, continua sendo secretária do Círculo de Oração, frequentando os cultos na terça, quarta, quinta e domingo à noite, e visitando as famílias nas quartas à tarde com suas amigas de oração.  Ufa!  Deus é Fiel!
Enfim, ser mãe é estar pronta para servir! Ajudar o outro; estender a mão; suprir necessidades; ser ombro e ouvido amigo; dar sem esperar receber; aprender a receber, sem precisar dar.
Ser mãe é se deixar ser...
Te amooooooo mamãe!!!
Minha Sandrinha e das minhas irmãs também!

Lilian Flores​